-Deveria ser eu ... – eu disse. -Deveria ser eu quem segura o cabo dessa faca para o seu peito, e não o contrario.
-Cala a sua boca! – ele disse, com seus olhos odiosos em direção aos meus..
- Eu tive sim.. um caso com o Alessandro... mas foi antes de se tornar seu amigo.. você por outro lado.. dormia noites seguidas com a minha melhor amiga semanas após nos casarmos.
-Nada justifica o que você fez à mim!
-E nada justifica o que você fez à mim... eu quem deveria segurar essa faca em direção à seu coração. O qual você julga o ferido, e não o vilão.
Em menos de um segundo ele se girou ao redor de mim e cravou a faca em meu peito, me abraçando de costas, acertando assim o meu coração. Então ele disse:
-Você quem deveria estar com a faca em direção ao meu coração? Pois bem. Seu desejo está feito!
A faca estava cravada em meu peito. Eu estava de costas para ele. O meu desejo foi comprido. Eu estava, sim, segurando a faca pelo cabo, cravada e atravessada em meu peito, e como se não fosse irônico o suficiente, apontando em direção ao coração dele.
Então ele saiu pela porta, me deixando totalmente sozinha... Nada justifica o que ocorreu.. apenas o ódio de duas pessoas traídas.
domingo, 25 de outubro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário