Papai, me dê um cigarro
e talvez, um gole deste conforto.
Sinto a fome que dói, que mata
Eu não te desejo esse desgosto
Quem sabe, você não tem culpa.
É só um infeliz desempregado..
Não tenho a sua presença,
talvez por isso é tão amargo.
A mãe sofre comigo
a mesma fome que dói, que mata.
Acho que ela não é uma mal agradecida
talvez só não está acostumada.
*fictício
quinta-feira, 10 de junho de 2010
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